Quer um Veloster verde? Não tem
É inegável: o Hyundai Veloster é um fenômeno de popularidade, mesmo que nenhuma unidade do carro tenha sido entregue até agora.
Como não poderia deixar de ser - afinal, é a lei do mercado -, esse sucesso todo se reflete principalmente no preço, que não para de subir.
O R7 foi a concessionárias da marca, controlada pelo grupo Caoa no Brasil, e descobriu que o Veloster, que no início podia ser reservado por R$ 63 mil, agora não custa menos do que R$ 75 mil. Isso sem o teto solar.
Como já tínhamos noticiado em agosto, essa tendência de alta no preço se deve justamente à grande procura. Não acredite, ainda, em papo de vendedor sobre aumento de IPI. É bobagem.
Na pesquisa feita pelo R7 em São Paulo, chegamos a encontrar o Veloster por mais de R$ 82 mil - preto ou prata, com teto solar e rodas aro 18. O modelo na cor branca, que custa R$ 5.000 adicionais, só estará disponível no ano que vem, segundo vendedores.
Talvez pior do que esse aumento de preço seja o fato de que o Veloster que veio ao Brasil é mais pobre do que o vendido na Europa ou nos Estados Unidos. Aqui, o câmbio disponível é um automático de seis velocidades, contra o automatizado de dupla embreagem que equipa os carros gringos. A nossa transmissão, portanto, não é tão moderna, rápida ou econômica quanto a deles.
O motor é o 1.6 DOHC 16V que gera 140 cv de potência (e não 145 cv, como foi informado em alguns dos concessionários).
Outro ponto crítico, ao menos em um carro com proposta esportiva, é a ausência de "borboletas" para trocas de marcha atrás do volante. Lá fora, esse recurso também está disponível.
Quanto às cores, você pode escolher qualquer uma, desde que seja preto ou prata. Vermelho, como no comercial da TV, ou verde, como nas fotos, nem pensar.
Carro brasileiro tem câmbio diferente
Agora, fica a pergunta: se com IPI ainda "baixo" o carro está tão caro, o que vai acontecer quando o aumento do imposto de fato chegar ao consumidor final?
Fonte: R7
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