Get your own Chat Box! Go Large!

Chat

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Facebook investe fora dos EUA e "ganha o mundo" em 2010

Ano vai ficar marcado pela internacionalização da rede socialGetty Images

Nick O'Neill desenvolveu sua própria rede social em 2005. Mas assistiu ao lançamento do Facebook e desistiu de seu projeto. E decidiu se juntar ao que ele previa que seria um gigante. O'Neill lançou, em 2007, o All Facebook, blog especializado na rede social.

Ao pensar em uma retrospectiva do Facebook em 2010, diz: "internacionalização". Segundo ele, o foco da empresa, hoje, é a expansão mundial, principalmente em lugares onde o site é bloqueado, como a China. Estratégias como o lançamento de um aplicativo que importa informações do Orkut são claras ações atrair usuários brasileiros - que são 8 milhões, contra os 28 milhões da rede do Google.

No Japão, as configurações de privacidade foram simplificadas e ganharam opções mais rígidas para seguir a legislação e o gosto local, diz O'Neill.

– Eles fazem campanhas publicitárias e travam parcerias comerciais nos países onde querem crescer, mas as pessoas migram para o Facebook porque ele é melhor.

Realmente, nunca se falou tanto em Facebook quanto em 2010. Pelo menos fora dos Estados Unidos. A incrível marca de 150 milhões de novos usuários em um ano se deve a adesão em países antes dominados por outras redes sociais, como a Índia, onde o Orkut reinava absoluto até agosto. Mas, em março, o Facebook abriu um escritório naquele país e em apenas cinco meses conseguiu fincar sua bandeira por lá.

Ainda segundo o blogueiro, outra área que merece atenção prioritária por parte do Facebook é a plataforma social que permite a criação de aplicativos e a integração de sites à rede social.

– O foco é mais nos desenvolvedores que nos consumidores finais, porque são os primeiros que criam as diferentes experiências sociais que atraem e mantêm os usuários na rede social. O Facebook não seria tão grande quanto é hoje se essa não fosse sua principal estratégia.

David Kirkpatrick, autor do livro O Efeito Facebook - que chega ao Brasil em janeiro pela editora Intrínseca - concorda e aponta dois grandes lançamentos como os pontos altos de 2010: a plataforma Open Graph, em abril, que distribuiu o botão "Curtir" pela web, e o novo sistema de mensagens que integra e-mail e SMS, em novembro.

A lógica é simples: o Facebook desenvolve os mecanismos de integração social e o resto da internet gera conteúdo. Fica por conta de desenvolvedores unir uma coisa a outra de formas criativas. Pronto, o Facebook torna-se uma central de comunicação online e fonte de conteúdos filtrados socialmente.

O'Neill aponta para um terceiro grande passo: a entrada da rede social no mundo da geolocalização com o serviço Places, que permite que os internautas divulguem sua localização, identifiquem pessoas próximas e acompanhem a agenda e os serviços disponíveis no local.

O blogueiro diz que, em pouco tempo, o acesso à internet via aparelhos móveis será o principal meio de conexão e a localização está ligada intimamente à navegação remota.

As discussões de privacidade e segurança também fizeram sucesso este nano, devido ao crescente acesso aos dados dos usuários que empresas e desenvolvedores ganham ao se valer das ferramentas sociais do Facebook.

Mas, tanto para o blogueiro quanto para Kirkpatrick, o maior desafio de Zuckerberg é manter a confiança de seus usuários. Ambos suspeitam que a privacidade vá ser um problema ainda maior no futuro por causa do novo sistema de mensagens e ao Places. E 2010 foi ou não o ano do Facebook? Kirkpatrick responde que tem medo de chamar qualquer ano de "o ano do Facebook", pois o seguinte pode ser ainda mais importante.

– De onde veio o botão "Curtir" vem muito mais. Especula-se que, quando o Facebook lançar suas ações na bolsa, a capitalização será tão alta que ele poderá ser a primeira empresa de R$ 1,7 trilhão (US$ 1 trilhão).

FONTE: R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário