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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Promotora diz que Lindemberg teve tempo para pensar e não matou Eloá “no susto”

daniela-hashimoto-HGDaia Oliver/R7
Veja fotos do 4º dia do julgamento
A promotora Daniela Hashimoto e sua equipe assistente de acusação nesta quinta-feira






Julgamento do caso Eloá
 Cobertura completa

Daniela derrubou tese da defesa de que réu não estaria com arma na mão o tempo todo






Terminou por volta das 11h30 desta quinta-feira (16), a argumentação da promotora Daniela Hashimoto, responsável pela acusação no julgamento de Lindemberg Alves. Em cerca de uma hora e meia, ela defendeu a tese de que o réu não agiu “no susto” quando disparou contra a adolescente Eloá Cristina Pimentel, em outubro de 2008.
Segundo Daniela, Lindemberg teria tido tempo de se refugiar após a polícia ter explodido a porta do apartamento de Eloá e invadido o local e, só em seguida, ele teria atirado na vítima. Com isso, de acordo com a promotora, a afirmação feita pelo réu durante seu interrogatório na quarta-feira (15) - de que atirou contra sua ex-namorada sem pensar - não é verdadeira.
- É esse rapazinho bonzinho que veio fazer um pedido de perdão sincero? Hoje, no dia fatal, ele resolveu pedir perdão? Caberá aos senhores analisar a sinceridade ou não.
Em sua argumentação, a promotora também tentou derrubar outra tese da defesa de Lindemberg, de que ele não teria ficado segurando a arma o tempo todo durante o cárcere dos adolescentes. Em seu depoimento na segunda-feira (primeiro dia do júri), Nayara Rodrigues disse que tinha sido amarrada por Lindemberg ao mesmo tempo em que ele segurava uma arma. Na ocasião, a defesa tentou desqualificar o testemunha de Nayara  dizendo que era impossível o rapaz amarrar a adolescente e segurar um revólver ao mesmo tempo.


Nesta quinta, Daniela Hashimoto levou a arma do crime novamente ao júri e mostrou para as pessoas dentro da sala de audiência que era possível amarrar uma pessoa e segurar uma arma ao mesmo tempo. Ela chegou a simular o episódio com um dos jurados.
Para a promotora, Lindemberg tem uma personalidade manipuladora, e a polícia e os negociadores teriam feito todo o possível para atender aos pedidos e assessgurar a vida dele durante o cárcere, mas mesmo assim ele não cedeu.
- [Ele tem] personalidade manipuladora, fria e dissimulada a ponto de combinar as coisas e não cumprir. Ele teve todas as garantias [para se entregar].
Daniela Hashimoto narrou para os jurados toda a cronologia do cárcere em Santo André, que durou cerca de cem horas. Ela "reconstruiu" o sequestro, mostrou fatos como a hora em que os quatro jovens estavam sob o poder de Lindemberg, contou parte dos diálogos ocorridos dentro do imóvel, ae terminou sua argumentação no momento dos disparos feitos contra Eloá e Nayara.
- A única pessoa que tinha arma calibre 32 era Lindemberg [...]  Eloá nada mais era do que um objeto.
Assista ao vídeo:











Fonte: R7

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