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terça-feira, 15 de março de 2011

Maior máquina do mundo volta a estudar os segredos do Universo

Getty ImagesReuters
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Atvidades no centro europeu pararam no começo de dezembro de 2010


LHC fez, no último fim de semana, primeiras colisões à velocidade da luz

Cientistas do Centro Europeu para Pesquisas Nucleares (Cern) anunciaram, nesta segunda-feira (14), a realização, no último fim de semana, das primeiras colisões de partículas à velocidade da luz em 2011, retomando as investigações sobre os segredos do Universo no LHC (Grande Colisor de Hádrons, na sigla em inglês), como é chamado o acelerador de partículas do centro.

No começo de fevereiro, cientistas responsáveis pelo maior acelerador de partículas do mundo anunciaram que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) não iria mais fazer uma parada técnica no final deste ano.

Segundo James Gilles, porta-voz do Cern, "ele [o acelerador de partículas] começou bem, com feixes estáveis; estamos até mesmo um pouco adiantados depois da pausa de inverno".

O físico Oliver Buchmueller, um dos pesquisadores à frente do projeto de R$ 16,62 bilhões (US$ 10 bilhões), disse que a prioridade máxima em 2011 e 2012 seria encontrar evidências sobre a super-simetria, as dimensões extras, a matéria escura, a produção de buraco negro e o misterioso bóson de Higgs.

Esses conceitos e ideias estão nas novas fronteiras da pesquisa científica, à medida que avançam para um domínio que antes era ficção científica, dando um novo impulso à cosmologia e às teorias que indagam se o universo é único ou apenas um entre muitos.

O Cern - centro de pesquisas de 21 países situado perto de Genebra na fronteira entre a Suíça e a França - deu início ao que chama de Nova Física com o LHC em 31 de março do ano passado, um projeto que poderá entrar pela década que vem.

Após 8 meses de operações intensas, as atividades do LHC foram interrompidas no dia 6 de dezembro para manutenção do equipamento.

No túnel subterrâneo de 27 km, partículas minúsculas são colididas criando bilhões de mini-explosões que deverão revelar os segredos do Universo e de tudo o que existe nele.

Essas explosões são monitoradas e analisadas por quatro equipes de pesquisa do Cern e por cientistas de todo o mundo que buscam por novas informações sobre o período da criação.



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