Kim Kyung-Hoon/Reuters
Uma explosão atingiu a usina de Fukushima 1 na manhã deste sábado (12), horário local. Há o risco de que um dos reatores possa derreter
Incidente em Fukushima 1 já é considerado um acidente nuclear de nível 4
A nuvem radioativa emitida por um reator nuclear acidentado neste sábado (12) na usina de Fukushima 1, no Japão, pode atingir a península Kamtchatka, na Rússia, em menos de 24 horas. A informação é de uma dirigente local do serviço de vigilância sanitária, citada pela agência de notícias russa Ria-Novosti.
O acidente em Fukushima pode ter sido mais grave do que o previsto anteriormente. Segundo a agência japonesa de Segurança Nuclear e Industrial, o ocorrido já é classificado como um acidente nuclear de nível 4, em uma escala que vai até 7.
Natalia Jdanova disse que a nuvem de partículas radioativas “deverá atingir logo a região”, em parte por causa da direção das massas de ar e da pouca distância entre o local do incidente e o extremo leste da Rússia. A península fica a nordeste do Japão e do arquipélago russo de Kuriles.
Segundo Jdanova, medições de radioatividade são realizadas de hora em hora em 28 estações de controle russas.
Rússia se prepara para risco nuclear
O primeiro-ministro russo Vladimir Putin ordenou neste sábado (12) a execução dos planos e meios de socorro e emergência na zona oriental da Rússia, informou a agência de notícias russa Ria-Novosti. O anúncio acontece em seguida ao incidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão.
Putin falou sobre o assunto em uma reunião com o titular da pasta de Energia, Igor Setchine, e com o responsável pela Rosatom (a agência russa de energia nuclear), Sergueï Kirienko. O encontro também contou com a participação do vice-ministro das Situações de Emergência, Rouslan Tsalikov.
- É preciso controlar com o maior cuidado possível a situação no Extremo-Oriente russo e comprovar ainda mais uma vez os meios disponíveis para enfrentar tal situação.
Putin falou sobre o assunto em uma reunião com o titular da pasta de Energia, Igor Setchine, e com o responsável pela Rosatom (a agência russa de energia nuclear), Sergueï Kirienko. O encontro também contou com a participação do vice-ministro das Situações de Emergência, Rouslan Tsalikov.
- É preciso controlar com o maior cuidado possível a situação no Extremo-Oriente russo e comprovar ainda mais uma vez os meios disponíveis para enfrentar tal situação.
As autoridades russas, no entanto, mostram-se tranquilizadoras em relação a uma ameaça de poluição radioativa.
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